Terralva, 28 de Janeiro
Não me sais da cabeça. Não consigo deixar de pensar em ti. Não pára de doer aqui dentro. O coração tem cada aperto...
Tentei não escrever hoje, mas não consegui resistir. Preciso de falar contigo, mas, como não consigo, escrevo para ti, mesmo que estes escritos nunca te cheguem ou que nunca os leias.
Custa-me muito aceitar as explicações que deste para acabar com o nosso romance. Deixa-me chamar assim à nossa relação. As explicações que deste, se forem as únicas razões para acabar, parecem-me manifestamente insuficientes.
Acho que me estou a repetir, mas deixa-me dizer-te: das duas uma ou já sentias que me amavas, como chegaste a dizer, gosta de mim e achas-me um homem interessante, com quem sentes prazer de conviver e partilhar parte da tua vida, e, neste caso, as explicações não justificam a tua tomada de posição, e estás a enganar-te a ti própria e a fazer-me sofrer desnecessariamente, ou, afinal, as razões da tua decisão são outras que, por quaisquer razões, não quiseste apresentar.
Disseste, e eu também já te tinha dito e percebo que isso sempre acontecesse, que nunca te mostraste completamente.
Significará isso que escondeste as verdadeiras razões para não deixar continuar e desenvolver a nossa relação, o nosso romance?
Se há outras razões, para além das explicações que deste, e não as queres apresentar, podias ter dito muito simplesmente: não quero continuar esta relação, quero que as coisas fiquem por aqui, e não quero justificar nem falar mais nisso. Não sei se assim restariam mais dúvidas do que com as explicações que deste.
Mas isso é contigo. Tu lá sabes o que queres da vida e com quem, e como, a queres partilhar.
Eu, neste momento, sei bem o que quero e do que preciso para me sentir equilibrado, bem, e a experimentar momentos de felicidade. - És tu! Mas isso não depende de mim, não tenho qualquer hipótese de te ter, se tu, por qualquer razão, não quiseres, não quiseres ser a minha namorada.
É isso que eu quero e preciso namorar! E tu aconteceste para mim. Custa-me muito, dói muito que não possa continuar a namorar contigo, quando estava a ser tão bonito, tão gratificante.
Foi a minha impaciência, a pressão que exerci sobre ti, ou qualquer outra coisa que fiz, que contribuiu para essa tua decisão? Se assim foi, quem me dera que me desses outra oportunidade de te mostrar que estou disponível e disposto a ser mais paciente e a esperar que sejas tu a tomar a iniciativa e a comandares os acontecimentos. Estou disposto a esperar por ti.
Não me apetece procurar outras, porque, neste momento, concentras a minha atenção, o meu interesse. É contigo que quero namorar, porque é de ti que me sinto apaixonado.
Amo-te!
Não me sais da cabeça. Não consigo deixar de pensar em ti. Não pára de doer aqui dentro. O coração tem cada aperto...
Tentei não escrever hoje, mas não consegui resistir. Preciso de falar contigo, mas, como não consigo, escrevo para ti, mesmo que estes escritos nunca te cheguem ou que nunca os leias.
Custa-me muito aceitar as explicações que deste para acabar com o nosso romance. Deixa-me chamar assim à nossa relação. As explicações que deste, se forem as únicas razões para acabar, parecem-me manifestamente insuficientes.
Acho que me estou a repetir, mas deixa-me dizer-te: das duas uma ou já sentias que me amavas, como chegaste a dizer, gosta de mim e achas-me um homem interessante, com quem sentes prazer de conviver e partilhar parte da tua vida, e, neste caso, as explicações não justificam a tua tomada de posição, e estás a enganar-te a ti própria e a fazer-me sofrer desnecessariamente, ou, afinal, as razões da tua decisão são outras que, por quaisquer razões, não quiseste apresentar.
Disseste, e eu também já te tinha dito e percebo que isso sempre acontecesse, que nunca te mostraste completamente.
Significará isso que escondeste as verdadeiras razões para não deixar continuar e desenvolver a nossa relação, o nosso romance?
Se há outras razões, para além das explicações que deste, e não as queres apresentar, podias ter dito muito simplesmente: não quero continuar esta relação, quero que as coisas fiquem por aqui, e não quero justificar nem falar mais nisso. Não sei se assim restariam mais dúvidas do que com as explicações que deste.
Mas isso é contigo. Tu lá sabes o que queres da vida e com quem, e como, a queres partilhar.
Eu, neste momento, sei bem o que quero e do que preciso para me sentir equilibrado, bem, e a experimentar momentos de felicidade. - És tu! Mas isso não depende de mim, não tenho qualquer hipótese de te ter, se tu, por qualquer razão, não quiseres, não quiseres ser a minha namorada.
É isso que eu quero e preciso namorar! E tu aconteceste para mim. Custa-me muito, dói muito que não possa continuar a namorar contigo, quando estava a ser tão bonito, tão gratificante.
Foi a minha impaciência, a pressão que exerci sobre ti, ou qualquer outra coisa que fiz, que contribuiu para essa tua decisão? Se assim foi, quem me dera que me desses outra oportunidade de te mostrar que estou disponível e disposto a ser mais paciente e a esperar que sejas tu a tomar a iniciativa e a comandares os acontecimentos. Estou disposto a esperar por ti.
Não me apetece procurar outras, porque, neste momento, concentras a minha atenção, o meu interesse. É contigo que quero namorar, porque é de ti que me sinto apaixonado.
Amo-te!