Louco por ti
Zé gosta e procura compreender o que se vai passando consigo. Foi isso que o levou, a partir de certa altura, a escrever o que sentia por ela, como via a relação que mantinham e o que desejava dela.
19
Abr 06

Terramar, 19 de Abril

Percebo quando dizes que não devemos deixar escapar as oportunidades, quando elas nos surgem.
Percebo quando dizes que é tão difícil encontrar alguém em sintonia connosco, e que por isso devemos dar importância quando tal acontece. Percebo quando dizes que devemos agarrar os momentos que nos fazem sentir felizes, que nos fazem sentir vivos, que valem a pena.
Por estranho que te possa parecer eu sei do que falas.
Eu sinto o mesmo que tu. Falta-me é esse teu entusiasmo, essa iniciativa ou essa perseverança que tu tens.
Talvez seja a falta de vontade em investir. Talvez seja o medo de falhar. Talvez seja um certo pessimismo ao encarar as situações.
Será concerteza uma certa desilusão em relação às vivências que se vão tendo. Será concerteza um certo sentimento de vazio em relação à procura que vinha encetando.
Foi tudo isto que um dia me fez querer um filho. Foi pensar que um filho me traria tudo o que ainda não tive e tanto almejo, que não é mais do que uma simples troca de amor. Um amor incondicional e livre.
É por isso que, por muito que me digam, como também tu já fizeste, eu não me arrependo de estar à espera de um filho.
Mesmo com o cenário difícil que se tem gerado e que continua a ser o menos propício para o momento que estou a atravessar.
No entanto, tenho estado a fechar-me quando toca a relação homem - mulher. E não é um filho que a pode e deve colmatar.
Estou a ser incompleta e, ao mesmo tempo, auto-suficiente, constantemente a alimentar o meu amor-próprio, a minha auto-estima.
Tu és o único que me mostras o teu amor incondicional. Tens respeitado, tens apoiado, tens sofrido... Tens estado mais perto de mim do que pensas.
Ainda bem que existes, ainda bem que te encontrei.
Tu e o filho que trago dentro de mim são as pessoas que me fazem acreditar.
Talvez precise de ti, tanto como dele. Talvez precise do vosso amor para sair da minha casca, para deixar de me proteger como o ouriço.
Oxalá eu caminhe nessa direcção.
Um beijo grande.
Maria
publicado por jmartinsdocabo às 19:27
04
Abr 06

Terralva, 4 de Abril

Querida
Hoje, acho que não vou ser nada meigo. Sinto-me ferido no meu amor-próprio, a minha auto-estima está magoada.
Tenho-te oferecido o que tenho de melhor – o meu amor, as minhas disponibilidade e disposição para te apoiar em tudo o que precises. Várias vezes te tenho dito para contares comigo.
Já te disse que te quero para minha companheira, que te quero namorar e amar e que quero que esse amor frutifique, isto é, que nos dê filho(s).
Tenho-me oferecido a ti. Tens recusado, umas vezes explicitamente, outras fugindo. Isso tem-se tornado cada vez mais difícil para mim. Está-se a tornar difícil de suportar. Magoa-me, fere o meu amor-próprio.
Sem falsas modéstias, e correndo o risco de ser auto-convencido e presunçoso, acho que tenho condições para fazer feliz qualquer mulher que ame e que me ame.
Se insistes em recusar as minhas propostas, se raramente me procuras, isso deve-se a não me amares, como eu julgo que me amas, ou a subestimares-me, ou, ainda, ao facto de não te dar espaço e tempo para sentires saudades de mim, necessidade de estares comigo.
Eu quero-te muito, mas não te quero de qualquer modo. Só te quero se tu me quiseres, se me amares, se quiseres namorar comigo, se achares que te posso ajudar a fazer feliz.
Não gosto nem quero sentir que me estou a impor, que me estou a oferecer e tu não me queres ou achas que não sirvo para nada, passe o exagero.
Sei o que valho, sei o que posso dar, sei do que sou capaz. Tenho amor-próprio, sinto orgulho de quem sou.
Naturalmente que ninguém tem de concordar comigo nessa avaliação. Não tens de achares que posso ser importante para ti.
É uma escrita azeda porque me sinto azedo. Preocupo-me contigo e com o que se passa contigo. Pensei que querias partilhar comigo as tuas preocupações e, porque não dizê-lo, a tua vida. Várias vezes te tenho contactado e tu mostras-te distante. Nada dizes, nada fizeste para falar comigo ou para estar comigo.
Enfim, tu lá sabes porque razões assim procedes. Vou tentar não andar mais atrás de ti. Se precisares de mim, seja para o que for, sabes como me encontrares, sabes que podes contar comigo. Se me quiseres, se quiseres namorar comigo, se quiseres “casar” comigo, se quiseres partilhar a tua vida comigo, se quiseres ter filho(s) meu(s), sabes bem que tudo isso é o que mais quero, basta dares-me um sinal para que corra para ti.
Até que isso aconteça, vou tentar conter-me e dar-te espaço e tempo para que concluas o que sentes e decidas o que queres.
Até sempre! Amo-te! Quero-te muito!
publicado por jmartinsdocabo às 19:26
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