Terralva, 27 de Janeiro
Sinto-me perdido, KO! Se te lembras, algumas vezes te disse que, quando comecei a perceber que estava a ficar apanhado por ti, nada fiz para evitar que isso acontecesse, porque gostei de sentir que era, ainda, capaz de me apaixonar, e ainda por cima por ti, mulher em quem reconheço tantas qualidades que tanto me agradam. E assim deixei que as coisas acontecessem sem rede. Agora, e por isso, o trambolhão foi muito violento, deixou-me todo amachucado, perdido.
Sinto-me sem vontade, sem prazer pela vida, nada me apetece a não ser ficar só a curtir a solidão, a pensar em ti, nos bons momentos que partilhamos, a escrever-te, como agora estou a fazer, porque assim me sinto a comunicar contigo, mesmo admitindo que estes escritos nunca te cheguem às mãos, ou, se isso acontecer, nunca os leias.
Quantas vezes me apetece ligar-te, quantas vezes penso em tantas coisas a dois, porque me fui, progressivamente, habituando a pensar assim, porque é complicado mudar de caminho, principalmente, quando nos convencemos de que estamos a trilhar o melhor e dele gostamos.
Ainda não consegui aceitar as coisas como as colocaste, porque tenho esperança que te tenhas precipitado e que venhas a reconsiderar a tua posição.
Mas se isso assim não acontecer, e se a tua decisão for mesmo definitiva, terei que aprender a viver sem contar contigo, o que, para além de levar tempo, vai ser muito doloroso. Por isso continuo a não querer acreditar que as coisas tenham terminado, ainda por cima, assim sem mais.
O tempo se encarregará de esclarecer a situação.
Entretanto, sofro com a tua ausência, com a solidão para que me sinto atraído e de que não me apetece sair.
Tudo perdeu importância para mim. Não consigo desligar, descolar de ti, o meu pensamento está sempre a correr para ti, a fixar-se em ti. O coração aperta, vai rebentar, se não conseguir libertar os sentimentos que tenho por ti.
Há pouco, ao ver na televisão notícias sobre o mau tempo e as estradas, aí para as tuas bandas, cheias de água, apeteceu-me correr para o telefone para saber notícias tuas, se nada de mal te aconteceu. Não consigo evitar pensar em ti, deixar de preocupar-me contigo. Isto é superior à razão, sente-se naturalmente e é difícil exercer algum autocontrole, não fazendo o que nos apetece, para que nos sentimos atraídos.
Estando enamorado de ti, como estou, ainda não consegui imaginar que tenha de desistir de ti, que tenha de reaprender a viver sem amor, destruindo uma paixão tão linda, tão terna, tão gostosa.
Oh meu amor, minha Gatinha, diz-me que tudo isto não passa de um engano, de uma precipitação, de um pesadelo... Quem me dera acordar e ter-te a meu lado!
Quero-te tanto! Adoro-te.
Sinto-me perdido, KO! Se te lembras, algumas vezes te disse que, quando comecei a perceber que estava a ficar apanhado por ti, nada fiz para evitar que isso acontecesse, porque gostei de sentir que era, ainda, capaz de me apaixonar, e ainda por cima por ti, mulher em quem reconheço tantas qualidades que tanto me agradam. E assim deixei que as coisas acontecessem sem rede. Agora, e por isso, o trambolhão foi muito violento, deixou-me todo amachucado, perdido.
Sinto-me sem vontade, sem prazer pela vida, nada me apetece a não ser ficar só a curtir a solidão, a pensar em ti, nos bons momentos que partilhamos, a escrever-te, como agora estou a fazer, porque assim me sinto a comunicar contigo, mesmo admitindo que estes escritos nunca te cheguem às mãos, ou, se isso acontecer, nunca os leias.
Quantas vezes me apetece ligar-te, quantas vezes penso em tantas coisas a dois, porque me fui, progressivamente, habituando a pensar assim, porque é complicado mudar de caminho, principalmente, quando nos convencemos de que estamos a trilhar o melhor e dele gostamos.
Ainda não consegui aceitar as coisas como as colocaste, porque tenho esperança que te tenhas precipitado e que venhas a reconsiderar a tua posição.
Mas se isso assim não acontecer, e se a tua decisão for mesmo definitiva, terei que aprender a viver sem contar contigo, o que, para além de levar tempo, vai ser muito doloroso. Por isso continuo a não querer acreditar que as coisas tenham terminado, ainda por cima, assim sem mais.
O tempo se encarregará de esclarecer a situação.
Entretanto, sofro com a tua ausência, com a solidão para que me sinto atraído e de que não me apetece sair.
Tudo perdeu importância para mim. Não consigo desligar, descolar de ti, o meu pensamento está sempre a correr para ti, a fixar-se em ti. O coração aperta, vai rebentar, se não conseguir libertar os sentimentos que tenho por ti.
Há pouco, ao ver na televisão notícias sobre o mau tempo e as estradas, aí para as tuas bandas, cheias de água, apeteceu-me correr para o telefone para saber notícias tuas, se nada de mal te aconteceu. Não consigo evitar pensar em ti, deixar de preocupar-me contigo. Isto é superior à razão, sente-se naturalmente e é difícil exercer algum autocontrole, não fazendo o que nos apetece, para que nos sentimos atraídos.
Estando enamorado de ti, como estou, ainda não consegui imaginar que tenha de desistir de ti, que tenha de reaprender a viver sem amor, destruindo uma paixão tão linda, tão terna, tão gostosa.
Oh meu amor, minha Gatinha, diz-me que tudo isto não passa de um engano, de uma precipitação, de um pesadelo... Quem me dera acordar e ter-te a meu lado!
Quero-te tanto! Adoro-te.