Louco por ti
Zé gosta e procura compreender o que se vai passando consigo. Foi isso que o levou, a partir de certa altura, a escrever o que sentia por ela, como via a relação que mantinham e o que desejava dela.
09
Jan 06

Terralva, 9 de Janeiro

Como foi bom termos podido lanchar juntos! Estava mesmo em baixo. Depois de almoço caí numa tristeza tão grande... Tive de ir dar uma volta para ver se a tristeza passava, mas, como viste quando cheguei ao pé de ti, ainda não estava muito bem. Estou naquela fase em que só me apetece estar contigo, a partilhar tudo, a pensar em voz alta e a trocar impressões contigo sobre tudo o que penso, o que faço, o que me preocupa, o que tenciono fazer.
Há tempo que não tenho relações sexuais, porque só em ti penso, só a ti desejo e isso entre nós ainda não aconteceu. Isso faz-me uma falta danada, incomoda-me, perturba-me bastante, desequilibra-me, desestabiliza-me, naturalmente, que me faz sentir muito insatisfeito.
Qualquer dia passo-me, trepo às paredes... Tenho muita dificuldade em me aguentar, a resistir à tentação de te possuir, de fazer amor contigo, de dar largas aos meus sentimentos e aos desejos que sinto por ti. Atormenta-me cada vez mais ter-te próxima, saber que sentes e desejas, cada vez mais, o mesmo que eu - consumarmos o acto de realização do nosso amor e da nossa paixão.
Sim, minha querida, falo no nosso amor e na nossa paixão porque sinto, cada vez mais, que vais sentindo e desejando o mesmo que eu. É tão bom que isso esteja a acontecer...
Foi bom termos ido lanchar, foi bom conseguirmos falar de trabalho, de partilharmos de interesses e objectivos convergentes. É gratificante sentir-me sintonizado contigo em tantas coisas.
É importante que continuemos a ser capazes de separar os relacionamentos de trabalho da relação afectiva. Naturalmente que separar não significa que não se influenciam. O aprofundamento do conhecimento mútuo permite-nos saber melhor o que podemos esperar do outro, com o que podemos contar. Isso não significa que nos condicionemos por haver esse duplo relacionamento na nossa relação.
Por isso, e também por isso, foi bom que depois de falarmos de trabalho e de termos arrumado a conversa, tivéssemos falado de nós, da consciência da complexidade que encerra a nossa relação, mas também da força que ela vai tendo, da vontade crescente, que vamos tendo, de viver a nossa paixão, do esforço de criação de condições que permitam manter um bom e proveitoso relacionamento de trabalho, que dê resposta a necessidades e anseios próprios e da organização, e desenvolver a nossa relação afectiva, sem problemas, quer para nós quer para terceiros.
A expectativa de nos podermos encontrar no próximo fim-de-semana deixa-me ansioso. Desejo tanto que isso aconteça que até tenho medo de pensar que, por qualquer razão, possa ainda não ser desta que aconteça. Parece que falta tanto tempo... Espero que se realize o nosso encontro e que nele possamos dar largas aos nossos sentimentos e satisfazermos os nossos desejos.
Até lá vou continuar a sofrer por ti.
Adoro-te!
publicado por jmartinsdocabo às 21:52
Janeiro 2006
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