Louco por ti
Zé gosta e procura compreender o que se vai passando consigo. Foi isso que o levou, a partir de certa altura, a escrever o que sentia por ela, como via a relação que mantinham e o que desejava dela.
07
Jan 06

Terralva, 7 de Janeiro

Acabei agora mesmo de te telefonar. Andas a passear. Quem me dera estar contigo. Este meu desejo cresce progressivamente. Como vês, como tens visto, estou mesmo louco, louco por ti. Não tenho cura. Tenho de viver esta loucura. Foi bom ter estado ontem contigo, naquele grupo. Ajudou a encarar a nossa relação noutra dimensão. É pena que ainda tenhamos de esconder (será que conseguimos?) o que sentimos, a nossa relação. Evitar olhar, evitar falar, evitar tocar com receio de denunciar o que sentimos. Mas ajuda a conhecermo-nos melhor, ao presenciarmos o relacionamento e a conversa do outro com os outros.
Enfim, foi mais uma experiência. Agradável porque o grupo era simpático. Gostosa por me teres convidado, por ter estado contigo, próximo de ti, e por nos ter permitido despedir de forma tão carinhosa.
Não sei se já leste os meus escritos anteriores, que ontem te entreguei. Gostava de saber o que pensas deles.
Não sei também se ouviste a mensagem que te enviei quando cheguei a casa. Queria falar directamente contigo mas como tinhas o telemóvel desligado resolvi deixar a expressão do que sentia naquele momento. Espero que tenhas gostado.
Desculpa a insistência dos meus convites mas cada vez apetece-me estar mais contigo. Mesmo quando, em princípio, não me dava jeito por ter que fazer, por me dificultar mais a gestão do meu tempo, apetece-me sempre deixar tudo para me encontrar contigo.
Este estado de espírito, esta disponibilidade para aprofundar uma relação, esta entrega tão incondicional ao outro, estes sentimentos tão bonitos que nos permitem encarar a vida e as pessoas com maior optimismo e disponibilidade, não acontece sempre. Há até quem nunca consiga experimentar este estado. Eu sei bem como é bom viver assim. Quero viver assim enquanto puder, enquanto for capaz.
Tens resistido muito, ainda manténs muitas reservas, alimentas muitas dúvidas, tens os teus medos. Por isso não te entregas, por isso travas, por isso não te libertas, não te soltas, jogas à defesa. Naturalmente que ficaria muito mais contente, satisfeito, se reagisses de forma mais favorável às minhas propostas, aos meus desafios e convites. Tenho esperança que isso acabará por acontecer. Mas já me contento por te ver, por falar contigo, por estar contigo de vez em quando.
Não há dúvida que estou enamorado e que me sinto bem por assim me sentir.
Não é fácil aguentar a não satisfação dos nossos desejos, principalmente nestas noites de lua cheia. As pulsões são muito fortes. Mas o objecto do meu desejo não é difuso, é muito claro e definido, és tu.
Este “amor que arde e não se vê” torna-me dependente, obcecado em ti. Só em ti penso, só contigo me apetece estar, passear e namorar, só a ti desejo.
Numa estratégia de conquista não é boa táctica mostrar como estou dependente. Devia-me mostrar mais distante, dar-te espaço que te fizesse tomar a iniciativa. Mas como estou apaixonado não consigo usar estratégias ou tácticas de conquista. As minhas únicas armas são o amor e o desejo que sinto por ti, minha querida, minha bela flor silvestre.
publicado por jmartinsdocabo às 18:27
Janeiro 2006
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