Finalmente encontrámo-nos. Passámos uma senana juntos, em minha casa e na praia.
Quando chegaste a minha casa atiraste-te a mim como da primeira vez e só paraste quando saciaste o teu desejo.
É muito bom saber e sentir que me desejas e seres capaz de, sem inibições, dar largas ao teu desejo.
Vinhas muito cansada, da viagem mas também do trabalho. Só agora percebi que a tua indisponibilidade nos fins-de-semana tinha como objectivo conseguir estes dias livres para passares comigo.
Apesar de cansada esmeraste-te nas perfomances. Não deixastes os teus créditos por mãos (e o resto) alheias.
É verdade que desta vez estivemos mais calmos, mais meigos. Deu para percebermos que estamos a ficar apaixonados. Ficámos mais ternurentos, mais enroscados, fazendo muito amor.
Mas, apesar do teu cançaço e da ternurice, não faltaram ocasiões em que o lado animal se impôs, como daquela vez em que, julgando-nos sós na praia, nos possuímos como se fosse a última vez, esquecendo-nos completamente de onde nos encontrávamos.
Quando sossegámos é que percebêmos que tínhamos sido observados. Esperamos que lhes tenha servido de proveito. A nós serviu e de que mareira...