Já voltei e já fui de novo de férias e já voltei novamente a casa e ao trabalho sem nos termos encontrado.
Tens-me dito que não tens tido hipóteses de te libertar do trabalho, pelo que nunca mais nos voltámos a encontrar. Há mais de um mês...
Tenho dificuldade em compreender mas tenho de aceitar. Afinal nem sequer namorados somos. Só passámos uns dias maravilhosos. Muito sexo, muito intenso, muito correspondido, fácil entendimento, interesses e gostos semelhantes fizerem daqueles dias dias inesquecíveis.
Por mim já tinha corrido para os teus braços não sei quantas vezes, mas tu nunca propuseste nem sugeriste essa hipótese e eu não me atrevi a levantá-la sequer, com receio de te fazer sentir pressionada.
Quero-te e desejo-te muito! Mas só te quero que se me quiseres também. Não te quero forçar a nada.
Mas é tão difícil passar os dias sem ti! Sem te tocar, sem te beijar, sem te acariciar, sem te apalpar, sem te lamber e chupar, sem fazer amor contigo...
Depois daqueles dias inolvidáveis tornou-se ainda mais difícil passar os dias sem sexo. Sexo partilhado, naturalmente, porque as sós não consigo evitar, tenho que libertar o desejo que sinto por ti mesmo que de maneira incompleta.
Qualquer dia ainda dou cabo dele...